sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Potenciômetros Parte 1




Olá Galerinha, nesse tópico falaremos um pouco sobre os potenciômetros, quando queremos dar aquela otimizada em nosso instrumento sempre surgem duvidas quanto ao potenciômetro a ser usado, e agora? Uso 250k ou 500k? Qual o tipo certo para meu instrumento? Escolhi o 250k mas tem vários tipos diferente eu uso o A250K ou uso o B250k? Às vezes, depois da troca vem aquela sensação que parece não ser aquilo que a gente esperava, isso muitas vezes acontece por falta de conhecimento ou informação sobre o tema abordado, por ser um assunto bem extenso, vamos dividi-lo em duas partes: O que é e como funciona, nada melhor do que conhecer por completo a peça a ser usada não é mesmo? Vou procurar ser o mais claro possível para tentar esclarecer as muitas dúvidas que assombram a gente quanto aos potenciômetros ok?  

Partindo do princípio, o que é um potenciômetro?

São eles que controlam todo nosso equipamento musical, e muitas vezes nos frustramos por suas limitações. Todos eles funcionam da mesma maneira, um contato deslizante ao longo de uma faixa ou bobina de material resistente.  Vamos “fuçar” um pouco abrindo um para entender melhor o seu funcionamento.
A figura a seguir é representa um potenciômetro Alpha linear de 10K de 25mm de diâmetro. 





Agora vamos abri-lo, você usando uma chave de fenda, basta levantar as travas laterais para chegar-mos ao interior dele .... 




Depois de todas as travas dobradas para cima, basta levantar o eixo, para soltar a carcaça como na figura a baixo.



 
A grosso modo, as coisas divertidas parecem ser inacessíveis sob essa capa de plástico preto.  Na verdade, essa parte executa algumas funções muito úteis, como o de manter o limitador no local, e também interage com a parada sobre o caso para definir os limites de rotação mecânica.  Se você remover o guia do disco de plástico e remontar o potenciômetro ele vai rodar livremente 360 ​​graus.  Aqui está uma visão um pouco melhor do conjunto do eixo/limitador.






Olhando de perto, você pode ver que o eixo é responsável por manter o disco de plástico exercendo a pressão necessária no lugar exato.  Potenciômetro baratos muitas vezes não pode ser removidos e remontados com sucesso,  Em contrapartida muitos podem ser desmontados e remontados que com um pouquinho de dedicação e muuuuita paciência, voltarão a funcionar perfeitamente.  Na foto seguinte, o disco de plástico e os limpadores de metal foram removidos. Com isso dá para se ver o condutor com clareza. 





O limitador é apenas uma ponte de deslizamento do anel de metalização centro para o anel externo resistiva.  O contato para a metalização é bastante confiável, mas o contato com o anel de resistência pode ser intermitente, de forma a conexão com o anel externo é feito por três contatos em paralelo, como mostrado pelas três faixas
Bom, resumindo, é assim que é um potenciômetro, agora, como dito antes, dividiremos o tópico em duas partes, no próximo vamos ver como ele funciona, sempre surgem dúvidas então: Gostou do post? Comente... Ainda tem dúvidas? Pergunte... um grande abraço e até o próximo post...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Construindo um Case



Olá galerinha, tudo tranquilo? Essa semana fui surpreendido por um cliente que me encomendou um case para a guitarra dele, digo surpreendido porque não é de costume esse tipo de encomenda, normalmente se consegue cases industrializados com um preço bem acessivel e muitas veses de boa qualidade, mas tudo para satisfação do cliente é claro, encomenda feita, agora é hora de colocar a mão na massa, para o projeto eu comprei uma chapa de MDF 9mm para não ficar muito pesado, dois fechos, duas dobradiças e duas roldanas (rodinhas) e uma alça de exelente qualidade encontradas com facilidade com o meu distribuidor, o projeto foi o da foto usada o topo desse post, para o revestimento usei o corvim preto com um desenho bem bacana.



O aluminio das laterais eu não me arrisquei a cortar, então levei para um tio meu que é vidraceiro e mexe com aluminio o tempo todo, tem muuuuuito mais experiência que eu em alumínio e acredite, a experiência é tudo nesse processo pois as meia esquadrilhas sem as ferramentas certas jamais ficariam perfeitas.



Para garantir a segurança entre os transportes do case, depois de modelado ao instrumento na parte interna, eu usei a espuma lisa revestida em veludo vermelho, cola a vontade, mas muita cola mesmo, para ficar perfeito e seguro cola e parafusos são indispensáveis.



Os velcros ao invés de serem colados eu costurei os mesmos para dar melhor sustentação, depois de tudo prontinho agora é só deixar secar, o camarada já queria leva-lo embora ontem a noite quando viu que estava pronto rsssss, mas dei uma "embromadinha" no cliente e será entregue só no fim de semana, para encrementar esse post abaixo seguem dois vídeos que encontrei na net que explica bem os processos passo a passo, me ajudou bastante e sei que vai te ajudar bastante...





Bom galerinha, por hoje é isso, gostou do post? Comente... Ainda tem dúvidas? Pergunte...
Um abraço e até a próxima...