terça-feira, 10 de maio de 2011

Escalas


Ae galerinha, como tem passado? Resolvi mudar um pouco o rumo da nossa "proza" e postar alguma coisa sobre escalas, um assunto bastante importante e difícil de se encontrar, fuçando por aí net a fora, encontrei um tópico bem legal e resolvi postar aqui, vamos acompanhar:

Por que eu deveria aprender escalas de guitarra? Qual a importância das escalas?
As escalas são uma parte fundamental da música e será muito importante aprendê-las. Aprender as escalas de guitarra irá ajudar de várias maneiras, como exemplo:
  • Melhorar a Destreza e a Força dos Dedos – Tocar escalas regularmente ajudará a aumentar a sua destreza manual, ou seja, tocando mais rápido e com dedilhados mais precisos, além também da força dos dedos. Isto tudo irá ajudá-lo a tornar um melhor guitarrista.
  • Treinar o Ouvido – Com o aprendizagem das escalas você vai começar a memorizar vários padrões de notas e você vai começar a ser capaz de reconhecer quais escalas estão sendo usadas.
  • Capacidade de Improvisar e Compor Música – Com uma maior compreensão das escalas de guitarra você vai começar a ser capaz de improvisar solos, bem como compor sua própria música.
Praticando escalas
As escalas devem ser praticadas sempre que possível. O ideal seria tocar algumas escalas como um aquecimento antes de começar a tocar de verdade. Se você quiser fazer algum treino de velocidade você pode usar um metrônomo. Ajuste-o com um tempo mais lento para poder acompanhar o ritmo enquanto toca as escalas . Uma vez que você dominar naquele tempo você pode começar a aumentar o ritmo um pouco de cada vez, por exemplo, 5bpm. É uma boa abordagem sistemática para garantir que você não pegue nenhum mau hábito.


Demosntração de Escala
Note que as notas vermelhas representam a tônica da escala.
Escala Maior:



A escala maior é composta por sete notas distintas, mais uma oitava que se duplica numa oitava maior, e é classificada como uma escala diatônica.
Pentatônica Maior:



Esta é uma das escalas pentatônicas mais comuns, que podem ser construídas de várias maneiras.
Escala Menor:


A escala menor em teoria musical é uma escala diatônica cujo terceiro grau de escala é um intervalo de uma terça menor acima da tônica.
Pentatônica Menor:


A escala pentatônica menor é derivada da escala pentatônica maior, e usa tons de escala 1, 3, 4, 5 e 7 da escala menor natural.
Menor Harmônica:
 


A escala menor harmônica é o mesmo que o menor natural, mas com um grau de sétima elevado cromaticamente.
Menor Melódica:
 


A escala menor melódica é a mesma que a escala menor natural com a ressalva de que o sexto e sétimo tons são criados por um semitom (meio passo), quando a escala é ascendente. Quando a escala é decrescente, a escala menor melódica é o mesma que a menor natural.
Blues:
 

A escala que é mais comumente referida como “a escala de blues” é derivada da escala pentatônica menor.

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Um abraço e até a próxima...


Braços Empenados


Uma das questões que mais entopem as oficinas de luthieria são problemas com braços empenados, mas a grande dúvida é: Como saber se o braço está realmente empenado ou apenas desregulado? É o que vamos estudar nesse post. Guitarras mais modernas, com 24 casas, tipo Jackson e Ibanez, têm um braço "fino" e, como qualquer guitarra, sofrem muito a influência da temperatura, sobretudo aqui no Brasil, onde, num só dia, faz calor e frio, faz sol e chuva, as guitarras demoram um tempo para se estabilizarem. 

O braço da guitarra é uma espécie de termômetro; basta uma mudança de temperatura, para ele também se alterar. E não existe nada mais frustrante e desagradável do que um braço "empenado".

Alinhe a guitarra de modo que se possa vê-la numa linha reta, podendo-se notar uma curva, para frente ou para trás, o braço está "empenado". Um outro detalhe: se um lado estiver mais empenado que o outro, o braço está "torcido"! Um grave problema. Outra forma usada consiste em pressionar, ao mesmo tempo, a primeira e a última casa do braço da guitarra .Olhando para o centro do braço, se a corda estiver alta, o braço está empenado.



Corrigir esse problema até que é simples, mas deve-se tomar cuidados importantíssimos!! Por isso é importante conhecer bem o instrumento, para que outros problemas sejam evitados. Por exemplo, se o tensor já foi por demais utilizado - porque também ele tem um limite - está mais do que na hora de trocá-lo ou em muitas vezes até comprar outro braço.
O "Tensor" é uma espécie de barra de ferro que, localizando-se no interior do braço da guitarra, mais especificamente entre a escala e a parte de trás do braço, tem a função de tensioná-lo. 

A ponta do tensor (bucha) geralmente fica no "head stock" da guitarra. 



Mas em algumas delas, pode localizar-se no começo do braço. 



Agora vamos para a regulagem, apertando (sentido horário) corrige-se a "empenada" para frente, enquanto que ao soltar está se corrigindo a "empenada" para trás. A "empenada" para frente dá aquela sensação que as cordas estão muito altas, a "empenada" para trás faz com que a guitarra "trasteje" muito (aquele som de lata). É importante checar se esse problema existe, pois se o braço estiver "empenado" ou "torcido" e assim permanecer por muito tempo, será difícil consertá-lo, porque ele poderá se estabilizar nessa situação.

Um outro cuidado básico é como guardar a guitarra -com a frente dela sempre voltada para a parede ou para o chão- pois assim você não se estará colocando mais pressão além das cordas sobre o braço. 

Para quem gosta de suporte eu sempre aconselho que se use aqueles fixados na parede, que seguram o instrumento pelo head stock.


 
Como já foi dito, guitarristas técnicos gostam das cordas "coladas" no braço, isto é, bem próximas a ele, mas reclamam que "trastejam" demais. É impossível uma ação de corda baixa sem "trastejo", mas ao meu ver, mesmo "trastejando", contanto que as notas não sejam "engolidas", não há motivo para se preocupar, procure sempre um bom luthier de sua confiança para cuidar desse assunto.

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Um abraço e até a próxima...