sexta-feira, 20 de maio de 2011

Construindo um Banjo

Olá pessoal, para a galerinha que curte, vai aqui umas dicas bacanas para a construção de um banjo, olhando por aí net a fora encontrei esse vídeo bem explicadinho que ajuda a tirar muitas dúvidas em relação ao instrumento, acompanhe:


Depois dessa "aula" da contrução, segue também um artigo sobre o tema bastante ilustrado e explicativo, uma pena não estar em português mas dá para se ter uma clara idéia do tema abordado, veja:














Então pessoal, por hora é isso, gostou do post? Comente... Ainda tem dúvidas? Pergunte...

Um abraço e até a próxima...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Madeiras


Um dos grandes problemas na hora da construção do instrumento é decidir qual a madeira certa para se conseguir uma boa qualidade do mesmo, na verdade não existe uma "regra" de essa é melhor ou aquela, você tem que partir do princípio de que tipo de som você vai querer do seu instrumento, mais encorpado? Mais definido? Mais pesado? Mais leve? Enfim... Tem que no mínimo ter uma idéia básica do que você vai querer, são várias as possibilidades de se conseguir um ótimo timbre, pois além da escolha das madeiras, pode-se também trabalhar com vários tipos em um só instrumento, além do que a captação escolhida também fara parte de conjunto, mas isso já será em outro tópico rsssss...

Nesse post vou mostrar alguns dos tipos de madeiras mais utilizadas para a fabricação de instrumentos.

Mogno
O Mogno é uma madeira de cor avermelhada, pesada com densidade aproximada de 0.63 g/cm3, resistente e com uma baixa velocidade de som, boa sustentação. Infelizmente, pelo fato do mau uso desta madeira ela é protegida no Brasil sendo assim, uma madeira de comercio ilegal. Muito utilizado em corpo e braço de guitarras e baixos e em tampos de instrumentos acústicos.

Imbuia
A Imbuia é uma madeira de cor variada com muitos veios mais próximo ao marrom, ela é uma madeira pesada e sua densidade é de 0.65 g/cm3, resistente e de ótima sustentação do som. Usado geralmente em corpo e braço de guitarras, baixos, instrumentos acústicos como o violão e o piano.
Marfim
O Marfim é de cor clara, uma madeira pesada e sua densidade chega a 0.84 g/cm3, dura mas não tão resistente, proporciona um som limpo e agradável e fácil de se trabalhar, por esses motivos o marfim é uma madeira muito usada em instrumentos nacionais. Muito usado em braços e escalas.

Cedro
O cedro é conhecido por ser uma das madeiras mais leves e com uma cor próxima a um bege escuro, com média resistência, o cedro apesar de ser de baixa densidade tem um som bem característico e encorpado. Usado geralmente em corpo e braço de guitarras e baixos, tampos e braços de instrumentos acústicos.

Marupá
Conhecida como caxeta, também usada para fazer palitos de fósforo é uma madeira de cor clara, bem leve e com densidade de 0.38 g/cm3, tem ótima velocidade do som, é uma madeira muito usada para fazer instrumentos nacionais. Muito utilizado em corpo e braço de guitarras e baixos.

Maple
O Maple é uma madeira clara utilizada em muitas guitarras, como de preferência as da Jackson, pesada e com baixa velocidade sonora, ela tem um som bem peculiar e cheio, ótima resistência.
Encontrada geralmente em corpo e braço de guitarras e baixos e fundo de instrumentos acústicos.

Jacarandá
O Jacarandá da Bahia é uma madeira de cor escura, próximo ao marrom com muitos veios, pesada. O jacarandá é uma madeira dura e muito resistente, tem uma ótima sustentação sonora e por isso é tão usado em cavaletes, é uma das principais madeiras utilizadas em violões, seu timbre é gordo e inigualável porem hoje em dia ela é uma madeira protegida aqui no Brasil...
Usado geralmente em escalas de instrumentos em geral, tampos, braços, laterais, fundo de instrumentos acústicos.

Ébano
O Ébano é uma madeira escura e pesada é uma das principais madeiras usadas na área da luthieria, da um timbre brilhante, cheio e intrigante para o instrumento. O Ébano é uma das madeiras que tem a menor velocidade sonora. Muito usado em escala de instrumentos acústicos como violão, violino, contrabaixo e também é usado em escalas de guitarra e baixo elétrico.

Pinho
O Pinho é conhecido por ser uma madeira macia, usada em instrumentos acústicos é elétricos, sua cor varia do bege ao amarelo quando envernizada, quando usada em tampo de instrumentos acústicos produz um som claro e brilhante e muito singular. Bastante utilizado em tampo de violão, corpo e braço de guitarra e baixos.

Ash
Madeira de densidade baixa/média, ou seja, moderadamente leve, muito usada em instrumentos americanos, traz ao musico um ótimo desempenho quanto a sua velocidade sonora, ou seja, rápida propagação do som, produz um som agudo e brilhante único. Usadas geralmente em corpos, braços de guitarras e baixos, essa madeira já foi muito utilizada pela fender para fazer as Telecasters e algumas Stratos.

Pau-Ferro
Madeira pesada de cor escura próxima a um marrom, mais avermelhada que o jacarandá da Bahia, com ótima velocidade sonora é uma madeira muito utilizada em instrumentos tais quais como: Tagima, Jackson e outras marcas famosas, considerada uma madeira macia e resistente.
Muito usadas em escala de instrumentos sólidos e acústicos também pode ser usada como ponte de instrumentos acústico, seu uso proporciona um belo desempenho.

Basswood
O Basswood é uma madeira de baixa densidade, gera som macio, muitos instrumentos internacionais foram construídos com essa madeira, a própria B. C. Rich fez muitas guitarras desse tipo de material por apresentar bom desempenho com captadores de peso. O Basswood é usadas geralmente em corpos, braços de instrumentos sólidos em geral.

Como eu disse no início, o madeiramento selecionado é proposital para aquela função do instrumento. É muito importante você saber o porque aquela madeira foi selecionada e o que a diferencia das outras.

É isso aí pessoal, definidas as madeiras é hora de começar a trabalhar... Mãos à obra... Ainda tem dúvidas? Pergunte... Gostou do post? Comente...

Até a próxima...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Escalas


Ae galerinha, como tem passado? Resolvi mudar um pouco o rumo da nossa "proza" e postar alguma coisa sobre escalas, um assunto bastante importante e difícil de se encontrar, fuçando por aí net a fora, encontrei um tópico bem legal e resolvi postar aqui, vamos acompanhar:

Por que eu deveria aprender escalas de guitarra? Qual a importância das escalas?
As escalas são uma parte fundamental da música e será muito importante aprendê-las. Aprender as escalas de guitarra irá ajudar de várias maneiras, como exemplo:
  • Melhorar a Destreza e a Força dos Dedos – Tocar escalas regularmente ajudará a aumentar a sua destreza manual, ou seja, tocando mais rápido e com dedilhados mais precisos, além também da força dos dedos. Isto tudo irá ajudá-lo a tornar um melhor guitarrista.
  • Treinar o Ouvido – Com o aprendizagem das escalas você vai começar a memorizar vários padrões de notas e você vai começar a ser capaz de reconhecer quais escalas estão sendo usadas.
  • Capacidade de Improvisar e Compor Música – Com uma maior compreensão das escalas de guitarra você vai começar a ser capaz de improvisar solos, bem como compor sua própria música.
Praticando escalas
As escalas devem ser praticadas sempre que possível. O ideal seria tocar algumas escalas como um aquecimento antes de começar a tocar de verdade. Se você quiser fazer algum treino de velocidade você pode usar um metrônomo. Ajuste-o com um tempo mais lento para poder acompanhar o ritmo enquanto toca as escalas . Uma vez que você dominar naquele tempo você pode começar a aumentar o ritmo um pouco de cada vez, por exemplo, 5bpm. É uma boa abordagem sistemática para garantir que você não pegue nenhum mau hábito.


Demosntração de Escala
Note que as notas vermelhas representam a tônica da escala.
Escala Maior:



A escala maior é composta por sete notas distintas, mais uma oitava que se duplica numa oitava maior, e é classificada como uma escala diatônica.
Pentatônica Maior:



Esta é uma das escalas pentatônicas mais comuns, que podem ser construídas de várias maneiras.
Escala Menor:


A escala menor em teoria musical é uma escala diatônica cujo terceiro grau de escala é um intervalo de uma terça menor acima da tônica.
Pentatônica Menor:


A escala pentatônica menor é derivada da escala pentatônica maior, e usa tons de escala 1, 3, 4, 5 e 7 da escala menor natural.
Menor Harmônica:
 


A escala menor harmônica é o mesmo que o menor natural, mas com um grau de sétima elevado cromaticamente.
Menor Melódica:
 


A escala menor melódica é a mesma que a escala menor natural com a ressalva de que o sexto e sétimo tons são criados por um semitom (meio passo), quando a escala é ascendente. Quando a escala é decrescente, a escala menor melódica é o mesma que a menor natural.
Blues:
 

A escala que é mais comumente referida como “a escala de blues” é derivada da escala pentatônica menor.

Bacana não é? Ainda tem dúvidas? Pergunte... Gostou do post? Comente...
Um abraço e até a próxima...


Braços Empenados


Uma das questões que mais entopem as oficinas de luthieria são problemas com braços empenados, mas a grande dúvida é: Como saber se o braço está realmente empenado ou apenas desregulado? É o que vamos estudar nesse post. Guitarras mais modernas, com 24 casas, tipo Jackson e Ibanez, têm um braço "fino" e, como qualquer guitarra, sofrem muito a influência da temperatura, sobretudo aqui no Brasil, onde, num só dia, faz calor e frio, faz sol e chuva, as guitarras demoram um tempo para se estabilizarem. 

O braço da guitarra é uma espécie de termômetro; basta uma mudança de temperatura, para ele também se alterar. E não existe nada mais frustrante e desagradável do que um braço "empenado".

Alinhe a guitarra de modo que se possa vê-la numa linha reta, podendo-se notar uma curva, para frente ou para trás, o braço está "empenado". Um outro detalhe: se um lado estiver mais empenado que o outro, o braço está "torcido"! Um grave problema. Outra forma usada consiste em pressionar, ao mesmo tempo, a primeira e a última casa do braço da guitarra .Olhando para o centro do braço, se a corda estiver alta, o braço está empenado.



Corrigir esse problema até que é simples, mas deve-se tomar cuidados importantíssimos!! Por isso é importante conhecer bem o instrumento, para que outros problemas sejam evitados. Por exemplo, se o tensor já foi por demais utilizado - porque também ele tem um limite - está mais do que na hora de trocá-lo ou em muitas vezes até comprar outro braço.
O "Tensor" é uma espécie de barra de ferro que, localizando-se no interior do braço da guitarra, mais especificamente entre a escala e a parte de trás do braço, tem a função de tensioná-lo. 

A ponta do tensor (bucha) geralmente fica no "head stock" da guitarra. 



Mas em algumas delas, pode localizar-se no começo do braço. 



Agora vamos para a regulagem, apertando (sentido horário) corrige-se a "empenada" para frente, enquanto que ao soltar está se corrigindo a "empenada" para trás. A "empenada" para frente dá aquela sensação que as cordas estão muito altas, a "empenada" para trás faz com que a guitarra "trasteje" muito (aquele som de lata). É importante checar se esse problema existe, pois se o braço estiver "empenado" ou "torcido" e assim permanecer por muito tempo, será difícil consertá-lo, porque ele poderá se estabilizar nessa situação.

Um outro cuidado básico é como guardar a guitarra -com a frente dela sempre voltada para a parede ou para o chão- pois assim você não se estará colocando mais pressão além das cordas sobre o braço. 

Para quem gosta de suporte eu sempre aconselho que se use aqueles fixados na parede, que seguram o instrumento pelo head stock.


 
Como já foi dito, guitarristas técnicos gostam das cordas "coladas" no braço, isto é, bem próximas a ele, mas reclamam que "trastejam" demais. É impossível uma ação de corda baixa sem "trastejo", mas ao meu ver, mesmo "trastejando", contanto que as notas não sejam "engolidas", não há motivo para se preocupar, procure sempre um bom luthier de sua confiança para cuidar desse assunto.

Ainda tem dúvidas? Pergunte... Gostou do post? Então comente...

Um abraço e até a próxima...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Regulagem Floyd Rose


Olá pessoal, como prometido, nesse post iremos falar apenas da minha ponte preferida, a Floyd Rose, embora eu não ache conveniente para quem está iniciando haja visto que uma ponte dessas desregulada dá uma dor de cabeça tão grande que chega a fazer muitos iniciantes a detestarem seu instrumento logo de início causando um baita comprometimento em seu aprendisado, vale lembrar que mesmo quando você retira uma guitarra nova na loja, 99% das vezes ela terá que passar por ajustes, nunca tente regular essas pontes se você não possui pelo menos um conhecimento básico de regulagens, na dúvida, leve a um luthier de sua confiança.

Uma Floyd Rose é composta das seguintes partes:


Sendo:

1 - Carrinho ( Saddle )
É onde é feito o ajuste de oitavas.

2 - Bloco para travar a corda ( string holder block )
É a peça que situa dentro do carrinho "saddle", para prender a corda.


3 - Parafuso de fixação do rastilho,
É usado para regular as oitavas do instrumento.

4 - Microafinação ( Fine tuner )
Ajusta a afinação depois que a trava "lock nut" é apertada, possibilita uma afinação mais precisa.

5 - Haste ou alavanca

6 - Lock Nut "Trava da pestana".

7 - Apoio de cordas.
Tende a tensioná-las a mão do instrumento dando mais estabilidade às cordas.
Nem todas as guitarras possuem essa peça.

8 - Molas Tensionadoras.
Como abordadas no post anterior.

9 - Apoio das molas.
Fixada por dois parafusos na cavidade trazeira da guitarra para o ajustes de tensão.
Obs: Normalmente é onde se localiza o fio terra da guitarra.

10 - Chaves allen para regulagens.

O Pivô não foi listado, mas não menos importante, é onde a ponte se apóia para a "flutuação", serve também para regulagem da altura da ponte, ou seja, da a altura das cordas em relação ao braço da guitarra.


Partindo desse princípio vamos ver como regulá-las de maneira adequada.

Antes de começar, vamos recapitular o que vemos nos tópicos anteriores: Não é recomendado que se tire todas as cordas para colocar cordas novas, o ideal, é trocar corda por corda.

Afrouxe o Lock Nut, somente onde estão as 1° e 2° cordas, afrouxe a 1° corda pela tarracha, e retire a 1° corda afrouxando o string holder block, e aproveite para limpar a superfície do Saddle e do Lock Nut onde ela estava, pois quando a corda está posicionada, é bem difícil limpar essas partes. É importante para evitar alterações no timbre, e evitar a ferrugem da corda aumentando a vida útil da mesma.



Prenda a corda nova no Saddle, apertando o string holder block.
Lembre-se que não é necessário força, basta apertar até sentir um pouco de resistência, não é para apertar até sair água, se usar muita força você pode espanar a rosca do string, aí já éra, se isso chegar a acontecer é bem difícil que se consiga a recuperação.



Na sequência, passe a corda por dentro do buraco do pino da tarracha, e por baixo do Baixa cordas, sobre a superfície do Lock Nut.

Nunca estique a corda, deixe-a frouxa o bastante para poder dar duas voltas no pino da tarracha depois de apertar a tarracha. Essas voltas não devem ficar uma sobre a outra, ou que sobre espaço entre elas, as voltas devem ser dadas de cima para baixo.



Agora já podemos afinar as cordas,

Depois de afinadas, faça uma ligeira pressão sobre elas contra o corpo da guitarra ou puxe-as para um perfeito ajuste nas tarrachas, é normal ter que afinar novamente pelo menos duas ou três vezes até que as cordas atingirem a perfeita estabilidade.




Agora vá repetindo a mesma coisa nas demais cordas, tirando, limpando, colocando a nova, e afinando. Uma de cada vez.


Bom, agora vem a parte que todo mundo adora, deixar a Floyd nivelada.



A Floyd tem que estar paralela ao corpo da guitarra como ilustrado na figura abaixo.



Se você mudou a medida das cordas, é certo que estará desnivelado.

Caso esteja, veja pra onde está o desnível, para dentro do corpo, ou para fora do corpo da guitarra.


Agora é a parte divertida.

Quando se afrouxa os parafusos do spring holder, a afinação de todas as cordas desce, e quando se aperta os parafusos do spring holder, a afinação de todas as cordas sobe. O spring holder também deve ficar alinhado, de maneira que o que você soltar ou apertar em um dos parafusos, deverá ser feito no outro também.

Tensionador das Mola.

Se o desnível estiver para dentro do corpo da guitarra, afrouxe um pouco os parafusos do tensionador e afine a guitarra.


Se o desnível estiver para fora, aperte um pouco os parafusos, e afine.



Não é tão simples quanto parece, pois você pode sair de um desnivelamento para o outro, o grande toque é manter a Floyd nivelada e afinada simultaneamente.

Somente depois de conseguir o nivelamento perfeito é que você irá travar o Lock Nut.


Depois de travadas, as cordas sofrerão uma pressão o que levará a um leve desafinamento, faça o ajuste necessário usando a microafinação.

Agora, com a Floyd nivelada, é hora de ajustar as oitavas.


Ajustar as oitavas de uma guitarra significa fazer com que cada casa da guitarra soe sua respectiva nota afinada, e isso depende da distância entre o Saddle e o Lock Nut. Ajustar as oitavas, significa alterar essa distância, movendo o Saddle para frente e para trás.

Saddle

Toque o harmônico em cima do 19° traste da 6° corda, e compare-o com a nota da 19° casa da mesma corda, com um afinador eletrônico, se você não usar um afinador, é bem provável que você não perceba nenhuma diferênça, a menos que você seja um músico prodígio. (hehehheeh)



Na corda MI, o harmônico no 19° traste é a nota SI, e a nota da 19° casa também é SI.

Se a nota da casa estiver acima do harmônico, o Saddle deverá ser movido para trás.

Se a nota da casa estiver abaixo do harmônico, o Saddle deverá ser movido para frente.

Para mover o Saddle, solte primeiro o parafuso com uma chave Allen, e empurre-o para frente ou para trás com uma chave de fenda, depois aperte novamente o parafuso com a chave Allen.



Faça isso até que a nota da casa se iguale à nota do harmônico.

Lembre-se que diminuindo ou aumentando a distância de uma corda entre o Saddle e o Lock Nut, a tensão dessa corda muda, o que pode gerar desnivelamento na Floyd novamente, desafinação da corda na qual está sendo feita a regulagem de oitavas, e desafinação das demais cordas, se isso ocorrer, afine a corda e nivele a ponte novamente, antes de continuar regulando a oitava, e afine as cordas e nivele antes de passar para a próxima corda. Isso deve ser feito, corda a corda, tem que ter paciência, se isso não é uma de suas virtudes esquece e deixe um profissional fazer o serviço.


E claro, lembre-se que existem Floyd Roses por aí com qualidade meio... duvidosa... e pode ser impossível  de se conseguir uma regulagem satisfatória mantendo uma afinação estável.

Bom, agora, com uma escova de dentes, espalhe óleo anti-ferrugem por todo o Floyd e Lock Nut. (não precisa exagerar).
Nunca se esqueça de que a medida em que você for regulando a ponte, vá fazendo alguns testes para ver o melhor ajuste do seu instrumento, uma regulagem feita pouco a pouco com certeza será bem mais produtiva do que tentar uma regulagem apropriada de uma vez só...

Agora que a ponte está nivelada, oitvas ajustadas, cordas novas e etc... é só correr pro abraço...

Bom pessoal, por hoje é isso, espero ter ajudado, ainda tem dúvidas? Pergunte... Gostou do post? Comente... Até a próxima...

Regulagem da Ponte



Olá pessoal, nesse post quero tentar tirar o máximo de dúvidas possível sobre a regulagem das pontes,

principalmente as Floyd Rose com "back box", (pequena abertura na parte de trás da ponte, que possibilita "alavancar" para cima).
As pontes são sustentadas pôr molas, que podem deixar a alavanca mais macia ou dura, como também a regulam para diferentes afinações e tensões de corda. As pontes do tipo Fender são mais simples para regular. Se você prefere uma alavanca mais macia, basta retirar uma mola. Nesse caso, deve-se apertar aqueles dois parafusos que sustentam as molas, como na imagem abaixo, pois a ponte tem que estar sempre alinhada ao braço. 




Com relação às pontes floyd Rose com back box, o problema é mais complicado.

Se a ponte estiver desalinhada, á dois fatores que podem ser a causa para isso: afinação e tipo de corda.
Com relação ao encordoamento, o problema surge quando se quer trocar de tipo de corda, por exemplo, para passar de de 0.9 para 0.10 ou o contrário, o procedimento para se obter uma boa regulagem nesses casos é ajuste das molas: para afinações ou tensões altas, aperte os parafusos, para baixas, solte-os, sempre igualmente. Regulada a tensão das molas agora vem um passo extremamente importante, a regulagem das oitavas, é comum que instrumentos desregulados tendem a "subtonar" as notas, principalmente em solos que são executados na segunda oitava. Para que isso não aconteça a ponte deve ser ajustada, existem pequenos parafusos, que servem para se avançar ou recuar o rastilho pôr onde passam as cordas veja abaixo dois exemplos desses ajustes. 



Com um afinador, toque a corda solta e, em seguida, na 12 casa. Se der diferença, solte o parafuso e recue o rastilho ou avance até chegar no ponto.
Como eu já disse em outro post mas vale relembrar aqui é que a medida em que for regulando a ponte, vá fazendo alguns testes para ver o melhor ajuste do seu instrumento, uma regulagem feita pouco a pouco com certeza será bem mais produtiva do que tentar uma regulagem apropriada de uma vez só...

Bom pessoal, por hora é isso, espero ter esclarecido suas dúvidas, no próximo post falaremos apenas da regulagem das pontes Floyd por ser uma ponte mais complexa, na dúvida pergunte, gostou do post? Então comente... Até a próxima... 


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Afinando o Instrumento


Olá pessoal, como Afinar um violão é a coisa mais difícil para quem está iniciando os estudos, decidi fazer esse post dando dicas para quem está com esse problema.
Antes de você aguçar o seu ouvido para perceber as tonalidades das cordas é praticamente impossível conseguir afinar seu instrumento sem o auxílio de equipamentos eletrônicos, hoje no mercado existem vários tipos de afinadores que vão te auxiliar nessa fase do aprendizado, o ideal é que você compre um AFINADOR DIGITAL e com o tempo se acostumando com o som você poderá afinar sem o auxílio dele, e isso ocorre naturalmente, na medida em que você for afinando irá perceber que aos poucos estará se familiarizando com as tonalidades das cordas.
Eu selecionei um vídeo bem interessante que ensina passo a passo como usar várias ferramentas de afinação que foi desenvolvido pelo Cifraclub confira:

http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/536/


Bem interessante não é? Aqui você já tem uma boa visão inicial de como afinar o seu instrumento de maneira adequada, logo na sequencia, segue o link para o afinador online também postado pelo Cifraclub, confira:

http://www.cifraclub.com.br/afinador/

Bom pessoal, seria isso, agora você já tem uma boa visão de como afinar o seu instrumento, agora é hora de testar seus conhecimentos e por em prática, na dúvida pergunte, gostou do post? Comente... Até a próxima...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pontes

Bom, hoje vamos ver um pouquinho sobre as pontes, que são responsáveis por segurar as cordas junto com o Headstock que se localiza do outro lado do instrumento, dependendo da ponte, pode ter outras funções.
Existe no mercado uma infinidade de modelos de pontes podendo ser elas fixa, com alavanca, flutuante e tal.

Neste post vamos falar um pouquinho sobre cada uma delas (ou pelo menos as mais usadas), vamos começar então pela ponte fixa.

Esse sistema de ponte é acoplada por parafusos e mantida pela tração das cordas, a ponte não sai do lugar se as cordas da guitarra estiverem tracionadas. As pontes Fixas são muito encontradas em Les Paul, a Tune o Matic e Telecaster, logo abaixo você tem uma imagem referente a esse tipo de ponte: 



Outro sistema de ponte é com Alavanca, Tremulo ou Vibrato, quando a alavanca é pressionada para baixo as cordas da guitarra se afrouxam e quando puxadas para cima as cordas se esticam fazendo com que a afinação da guitarra fique mais “apertada”, quando soltamos a alavanca as cordas retorna para sua posição original. É normal em guitarras desregulada, essa função acabar desafinando o instrumento,
nesse tipo de ponte, a alavanca só pode ser movida para a frente afrouxando a corda, lembrando que todo cuidado é pouco, se você forçar demais pode ocorrer um desastre.
Essas pontes são muito usada nas famosas Fender,veja um exemplo de tremulo na imagem abaixo.
 E Claro, a minha preferida, a Floyd Rose. 
Abaixo segue um exemplo...


Essas são as mais usadas, nos próximos post estaremos falando um pouco sobre as regulagens dessas pontes ok? Gostou do post? Então comente... Até a próxima...




Trocando as Cordas

Olá pessoal no post passado falamos sobre as cordas, aproveitando o gancho que foi puxado, falaremos um pouco sobre a troca das mesmas, porque não adianta você escolher uma boa corda, se você não sabe  como trocá-la não é mesmo?

Quando você for trocar as cordas da sua guitarra tenha em mente o seguinte: as cordas esticadas aplicam um certo esforço no instrumento que forçam o braço a se curvar. Para compensar isso, existe uma barra de metal dentro do instrumento chamado TENSOR que permite que se ajuste a curvatura do braço para mais ou para menos. Esse tipo de ajuste é delicado e o ideal é que esse serviço seja feito por um Luthier especializado.


Por isso você deve evitar tirar todas as cordas do instrumento ao mesmo tempo. Se você fizer isso, a curvatura do braço vai se alterar, afetando a regulagem do instrumento.
Aí você pode estar imaginando: mas na hora que eu colocar as cordas de novo o braço volta para a sua curvatura anterior, certo? Infelizmente não funciona desse jeito. A guitarra é feita basicamente de madeira, que é um material bastante temperamental e pode ser afetado por diversos fatores diferentes, como temperatura e umidade por exemplo.

Se você ainda não ficou convencido faça esse teste: afine uma corda da guitarra e memorize bem o jeito que a tarraxa ficou posicionada. Agora, solte a corda dando umas três ou quatro voltas na tarraxa. Volte a apertar a corda de modo que a tarraxa fique na posição que você tinha memorizado e verifique a afinação da corda. Nove entre dez vezes a corda não vai estar afinada.

Evite ao máximo ficar variando de marca de encordoamento e de bitola. Procure escolher o tipo que mais lhe agrada, leve seu instrumento para uma regulagem em um Luthier de confiança e não mude mais de marca e modelo isso é bastante importante, com esse cuidado você pode economizar bastante com eventuais regulagens.

O ideal é que você faça a troca uma corda de cada vez e certifique-se que a corda esteja afinada corretamente antes de trocar a próxima.
Guitarras com ponte tipo Floyd Rose são problemáticas para trocar as cordas porque o sistema é flutuante. Isso quer dizer que a alavanca não tem um ponto de descanso como nas pontes tipo Fender onde a alavanca fica apoiada na madeira do instrumento quando não está sendo usada. As Floyd tanto podem ser apertadas como puxadas. Quando você solta uma corda, as outras cordas restantes tem que agüentar o esforço a mais gerado pelas molas da alavanca. Então você corre o risco de estourar uma corda durante a troca e dar prejuízo para o seu bolso.

Que levante a mão aquele que nunca aconteceu de estourar uma corda usando uma Floyd bem no meio de um solo!!! É praticamente impossível continuar tocando pois a afinação inteira é comprometida.

Bem voltando ao assunto, Nunca deixe muita corda enrolada nas tarraxas. Sempre estique a corda e deixe apenas uma pequena folga para poder dar pelo menos uma ou duas voltas na tarraxa até chegar à afinação. Se enrolar a corda demais nas tarraxas a tendência é perder afinação, a imagem abaixo ilustra o posicionamento correto da corda, é claro que as mais finas precisam de um pouco mais de voltas mas nada que ultrapasse umas 5 voltas no máximo.





Outra dica muito importante é sempre começar a substituição das cordas pela 1ª E (Mí aguda) e ir subindo corda a corda, eu sempre aconselho que depois de colocadas as cordas novas, faça uma ligeira pressão sobre elas contra o corpo da guitarra ou puxe-as para um perfeito ajuste nas tarrachas, é normal ter que afinar novamente pelo menos duas ou três vezes até que as cordas atingirem a perfeita estabilidade, bom, é isso pessoal, com essas dicas tenho certeza que a troca das cordas não será mais um problema certo? Ainda tem dúvidas? Pergunte a vontade, um grande abraço e até a próxima...

Qual o Encordoamento Certo

Olá pessoal, nesse tópico falaremos sobre as cordas do instrumento, seja um baixo, guitarra, violão ou outro instrumento de corda, são elas que vão determinar a qualidade do som, por isso a escolha certa pode ser o fator determinante para um bom desempenho de seu instrumento, a troca das cordas ao contrário do que se pensa, não tem um período certo para serem substituidas, afinal, se você utiliza seu instrumento diariamente suas cordas sofrerão um desgaste bem diferente de um músico que usam apenas nos fins de semana por exemplo, o que se deve fazer é ficar sempre atento aos primeiros sinais de ferrugem, são eles os grandes causadores de grandes problemas como o desgaste pré maturo dos trastes e assim por diante, se perceber que o "brilho" das cordas foi comprometido também é um sinal bem claro de que suas cordas precisam ser substituidas, uma dica importante é sempre fazer uma boa limpeza das cordas depois de tocar, com isso você pode aumentar e muito a vida util de suas cordas.  Uma dica bastante interessante que encontrei internet a fora e vale a pena ressaltar aqui é quanto a "medida" do encordoamento, veja só: "Pra braços finos, é mais cômodo usar cordas 0.9, enquanto que para guitarras tipo Gibson e Fender, pode-se usar tranqüilamente 0.10 ou  até 0.12. A diferença é que cordas mais grossas têm mais "sustain", mais brilho. Aliás, para quem for gravar uma demo ou um cd, aqui vai uma dica: usar encordoamento 0.10 ou 0.11 para base, o efeito é bem legal!! Por outro lado para guitarristas mais tecnicos, cordas 0.10 são um problema para técnicas de "ligadura" e "tapping", por exemplo."  A baixo segue uma tabela com algumas referências sobre encordoamentos...


Tipos de Cordas

   0.08= extremamente leve, são recomendáveis apenas a aqueles que não podem fazer muita força / esforço com os dedos. Nos anos 80, este tipo de encordoamento foi muito popular, pois era usado por guitarristas que tocavam heavy-metal, devido à facilidade de tocar rápido, mas que no fim acaba gerando um som de guitarra mais fraco e magrinho....

   0.09= possivelmente a mais vendida de todos os tipos. Som razoável, fácil de dar bends, mas também é fácil de quebrá-las...   

   0.10= em minha opinião, a melhor. O som vem na medida certa, possibilitando graves suficientes... Os bends ainda continuam fáceis, e a corda nova, de boa marca,  em uma guitarra bem regulada (ponte, braçø) dificilmente vai quebrar. Se você está procurando um som de guitarra mais cheio, gordo e encorpado, experimente a BLUE STEEL®  0.10/0.46, da empresa Dean-Markley®.

   0.11= pesada. Dificilmente vai conviver bem com uma guitarra com micro-afinação ( a ponte possivelmente vai ficar enclinada...). O som é muito bom, e você pode usar em Satratocasters ® e similares, e Les-Paul's , além de guitarras semi-acústicas para jazz e R&B.

   0.12= extremamente pesada, dura e difícil de dar bends. Dependendo do tipo de guitarra (japonesas e coreanas principalmente), pode-se até mesmo empenar (enclinar demasiadamente) o braço do instrumento, devido à tensão gerada. 0.12 podem conviver bem em uma guitarra com braço grosso, gordo de jazz, como a Gibson® ES- 175, mais cuidado com a tendinite....

   Você também deve prestar atenção no número que se  segue à estes acima. 0.09, 0.10, etc... correspondem a 1ª corda, a mais aguda (mizinha). Existem no mercado cordas híbridas, que misturam , por exemplo, 0.09 com 0.10, entre outras. As combinações mais populares em todo o mundo são:

   0.09  - 0.42
   0.09  - 0.46
   0.10  - 0.46
   0.10  - 0.52

   TÍPICA TABELA DE ESCOLHA:

   extra-little = 0.08 - 0.38
   little  = 0.09 - 0.42
   custom little = 0.09 - 0.46
   regular  = 0.10 - 0.46
   reg.-medium = 0.10 - 0.52
   medium = 0.11 - 0.52
   jazz hard = 0.12 - 0.56 

Bom, agora que você já sabe algo mais sobre o encordoamento correto para o seu tipo de instrumento é hora de botar a mão na massa, espero ter ajudado, gostou do post? Então comente... Até a próxima...